quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Quando acontecerá o fim do mundo?

Pergunta:"Anexo um artigo de jornal que trata do suposto fim do mundo. Pelo que sei da Bíblia, ela não fala do fim do mundo, mas de um novo céu e de uma nova terra. Onde se enquadra 2 Pedro 3.10?"
Resposta: Realmente, de acordo com 2 Pedro 3.10, a terra ainda enfrentará coisas terríveis, que muito bem podem ser chamadas de "fim do mundo". Mas temos de ser cuidadosos a respeito e prestar muita atenção ao que Pedro fala nessa passagem sobre a época desses acontecimentos: "Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas."
É preciso distinguir claramente entre o "Dia de Jesus Cristo" e o "Dia do Senhor". Sempre que as Sagradas Escrituras falam do "Dia de Jesus Cristo" ou "Dia do Senhor Jesus", elas tratam da esperança viva dos crentes e da sua preparação para o arrebatamento e o galardão.
Lemos em 1 Coríntios 15.51-52 sobre esse Dia de Jesus Cristo: "Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." Também 1 Tessalonicenses 4.16 fala desse dia: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." Em sua carta de aconselhamento aos filipenses, Paulo conclama-nos a uma vida em santificação para que não sejamos envergonhados no dia de Jesus Cristo: "E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo" (Fp 1.9-10). Ele quer que os filipenses – e nós também – preservemos "a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente" (Fp 2.16). E ele confia no Senhor, crendo que Ele levará os Seus ao alvo: "o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 1.8). Por isso, o Dia de Jesus Cristo, que começará com o arrebatamento, será um descortinar visível da maravilhosa graça de Jesus. Nesse dia se tornará manifesto e visível para os crentes que Jesus realmente é o Autor e Consumador da fé dos Seus discípulos! Pois onde estaríamos, se a graça de Jesus não fosse atuante em nós?
O Dia do Senhor (a Bíblia também fala "daquele dia", "o dia", "o grande dia") é, por sua vez, caracterizado pelos grandes juízos da ira de Deus, como foram anunciados pelos profetas no Antigo Testamento e como o apóstolo João os viu quando se encontrava na ilha de Patmos. A respeito, leia-se os capítulos 6, 8 a 11, e 16 a 19 de Apocalipse. O Senhor Jesus diz sobre esse período de juízos extraordinários em Marcos 13.19: "Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá." A Grande Tribulação terá seu fim quando o Senhor Jesus matar o anticristo com o sopro de Sua boca (2 Ts 2.8). Apocalipse 19.20 diz a respeito: "Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre." Após o Milênio, o tempo adentra a eternidade (por favor, leia o último capítulo de Apocalipse a respeito!), e nesse período se cumprirá a palavra de 2 Pedro 3.10: "Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas." Assim percebemos que o "Dia do Senhor" só acontecerá após um período muito longo. Pois desde o arrebatamento e a volta do Senhor em grande poder e glória para estabelecer Seu reino, o Milênio de paz, passam mais de mil anos até o "fim do mundo" com a subseqüente criação de novos céus e nova terra (compare 2 Pe 3.8).

(Elsbeth Vetsch - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 1999.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Questionário para ateus

James Patrick HoldingTradução: Emerson de Oliveira
Há tantos sites ateus cheios de "questionários" para os cristãos que decidimos que já era tempo de fazer um de nossa conta. Quase todas as respostas (que não são só brincadeira) foram tiradas de debates que tive com ateus de vários níveis, indo de Acharya S a Farrell Till e de Dennis McKinsey a Dan Barker. Para um desafío extra, tente imaginar de quais destes ateus elas vieram. Eu também coloquei links em algumas respostas que levam a outras páginas com respostas para as questões. Ainda estou esperando um ateu que possa refutar. Divirta-se e leia até o final:

1º) Você vai para a casa de um amigo no antigo oriente próximo. Se ele dissesse: "você me honra muito entrando em minha casa. Eu não sou digno de ti. Esta casa é sua. Pode queimá-la, se quiser. Meus filhos também estão à sua disposição, eu lhes sacrificaria todos com prazer", o que você faria?
a) Queimaria sua casa e mataria seus filhos, como o homem disse.
b) Chamaria a polícia e o hospício para pegar este infeliz.
c) Sairia correndo.
d) Responderia: "sou indigno de sua honra e de entrar em sua casa".

2º) Você necessita saber algo sobre o mundo social do Novo Testamento. A quem perguntaria?
a) Ninguém, porque você não quer nem saber mesmo.
b) Farrell Till
c) Um de seus amigos ateus que assistiram um discurso de Marcus Borg e que talvez até o ajudaram a montar o som
d) Bruce Malina ou Richard Rohrbaugh

3º) Há evidência que a divindade pagã Mitra havia sido crucificada e ressucitada, mas esta evidência data de 400 d.C. O que isto quer dizer?
a) Obviamente, Mitra influenciou a história de Jesus e os cristãos manipularam os dados para acomodar isso.
b) Que deveria encontrar um professor de história liberal que alternasse a data um pouco antes.
c) Os cristãos realmente deviam ser seguidores de Mitra.
d) O mitraísmo foi influenciado pelo cristianismo.

4º) Lc. 14:26 mostra Jesus dizendo que nós devemos odiar nossa família. Qual o significado disto?
a) Isso é óbvio. Diz que devemos odiar nossa família. Qualquer outra interpretação é uma desculpa para evitar o que o texto diz.
b) Diz que devemos odiar nossa família, mas amar a Deus. Isso é masoquismo.
c) É um mandamento "livre" de Deus, porque é o único que posso guardar.
d) É um tipo de linguagem dos antigos escritores como Poimanes, que disse: "Se vós não odiardes vosso corpo primeiro, filhos, não poderão amar a si mesmos". Em outras palavras, é hipérbole.

5º) Por que Deus pediu que os amalecitas fossem exterminados?
a) Porque se eles continuassem a existir, os amalecitas iam dar aos cientistas a evidência genática que falta ao 'elo perdido'.
b) Porque Israel quis sua terra (chamada de "amalecitalândia"). "Deus" foi só uma fraca desculpa para tomá-la.
c) Porque Deus é um idiota vingativo e rancoroso.
d) Porque os amalecitas eram guerreiros cruéis e tinham uma longa história de violência e agressão contra o antigo Israel (e outras nações também), pilhando e seqüestrando povos para fazê-los escravos.

6º) Que tipo de prática religiosa os cananitas fizeram por centenas de anos?
a) Eles não precisaram praticar nada porque já eram bons o bastante.
b) Não importa. Sua religião era tão boa como a dos outros.
c) Iam à igreja, certo?
d) Ritos orgiásticos, incestos, bestialidades e sacrifícios infantis.

7º) Mt. 2:15 cita um versículo de Oséis se cumprindo em Jesus, em sua viagem ao Egito. Mas Oséias estava falando sobre Israel. E agora?
a) Oséias errou chamando de Filho do Deus de Israel quando deveria ter dito filha.
b) Mateus usou o texto de forma fraudulenta.
c) Mateus usou Oséias descuidadamente.
d) Mateus estava usando uma típica exegese judaica.

8º) Segundo Gn. 30-31, qual foi a verdadeira causa das cabras de Jacó nascerem malhadas?
a) Pintura de azeite.
b) Simpatia.
c) O mercado da época exigiu assim.
d) Uma divina intervenção indireta como meio de opor-se ao engano de Labão contra Jacó.

9º) A lei do AT tem uma regra sobre ter barreiras em volta de seu telhado. Por que?
a) Era pra prevenir ataques de ladrões.
b) Porque isso foi só uma regra estúpida que eles inventaram.
c) Era pra ganhar dinheito para os sacerdotes que tinham uma firma de cobrir telhados.
d) Era porque as pessoas antigas saíam de seu telhado para o trabalho e lazer. A barreira funcionava como um balcão.

10º) Em Mt. 6:19-34 Jesus fala sobre não amontoar tesouros na Terra. Isto significa:
a) Nada, porque Jesus não existiu.
b) Jesus irresponsavelmente disse para que não ligássemos para o futuro.
c) O "bispo" Macedo está com um grande problema.
d) Jesus está dando a seus contemporâneos o mesmo conselho que outros davam na época, que era a única alternativa correta para os fundos mútuos e poupança, quando a expectativa de vida era de 35 anos.

11º) O que você entende em Lc. 6.29-30 ("dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda")?
a) Eu acho que isto signfica que eu posso encontrar qualquer cristãos e tomar todo seu dinheiro.
b) Acho irracional.
c) Eu acho que passagens como essa deixariam o "bispo" Macedo bem feliz.
d) Acho que tem sentido numa época quando não havia polícia e o único recurso era inicar um ato de violência.

12º) Lv. 11.19 diz que o morcego é um pássaro. Isto significa:
a) A Bíblia é claramente errada. O morcego é um mamífero.
b) Os morcegos realmente são pássaros, ou só são em segredo.
c) Jesus não existiu.
d) Os tradutores tinham usado de anacronismo colocando uma distinção ao texto que não existia na época.

13º) Qual foi a maior fonte para a estipulação da doutrina da Trindade?
a) As religiões pagãs.
b) Imaginação popular.
c) O Credo de Nicéia.
d) As tradições judaicas antes do Novo Testamento

14º) En 1999, um estudioso bíblico escreveu para uma revista erudita dizendo que se deveria fazer mais análises sobre uma certa palavra hebraica. Como deveríamos reagir?
a) Ignorar, porque é evidentemente impossível que alguém tenha algo a adicionar sobre línguas antigas.
b) Ignorar, porque a versão da King James de 1611 diz o que a palavra significa e isto já está bom para mim.
c) Verifique se o autor da resenha ensina numa universidade bíblica fundamentalista.
d) Ver se podemos encontrar algo que contradiga o que nós já sabemos.

15º) O que nos diz Pv. 26.4-5?
a) O escritor sofria de desordem bipolar.
b) O escritor era uma pessoa de mau caráter que chamava todas as pessoas de néscias.
c) Os provérbios foram escritos por nada menos que três fontes: a Sociedade dos Pensadores Anarquistas, a Sociedade de Liberte Sua Imaginação e um redator tardio, todos datando depois do concílio de Cartago.
d) A passagem descreve um dilema, não absolutos.

16º) Segundo a Bíblia, como são as estrelas?
a) Depende do tamanho dos seus egos.
b) Aproximadamente 60 por 121 cm.
c) Elas são pequenos objetos que podiam cair a qualquer hora na Terra.
d) Algumas delas eram pequenos objetos que podiam cair na Terra, porque os antigos também usavam a palavra "estrelas" para se referir aos meteoritos, mas a Bíblia não mostra uma detalhada cosmologia, o que prova que ela não tem erro (ainda que se use uma forma não-literal, poética e apocalíptica).

17º) Segundo a Bíblia, quando Jesus nasceu?
a) Ele nunca existiu.
b) 0 d.C.
c) 6 ou 7 d.C.
d) 8-4 a. C.

18º) Um evangelho diz que Eli foi o pai de José. O outro diz Jacó. Qual é o certo?
a) Obviamente, estas pessoas não puderam guardar simples fatos.
b) É uma daquelas história de "Heather tinha duas mães".
c) O nome de seu pai era "Jacó Eli da Silva".
d) Eles são dos lados diferentes da família e os dois são legitimamente usados de acordo com o antigo uso das genealogias e outros fatores sociais.

19º) Existem diferenças entre manuscritos hebraicos sobre os cavalos das estrebarias do rei Salomão nos relatos de Reis e Crônicas. A conclusão é que:
a) O cristianismo já foi refutado. De fato, Jesus nunca existiu.
b) Isto só demonstra que Salomão nunca existiu.
c) Isto demonstra que os escritores estavam tentando engrandecer Salomão, já que ter muitos cavalos era sinal de poder e adicionaram um zero.
d) Houve um erro menor do copista, que um zero foi adicionado. Isto não afeta doutrina.

20º) Qual é a forma da Terra, segundo a Bíblia?
a) Chata como uma panqueca.
b) Quadrada como Farrell Till.
c) Hexagonal como o Pentágono.
d) A linguagem da Bíblia é vaga sobre estas coisas e não pretende ser um manual de astronomia.

21º) Um hipotético grupo de auto-denominados estudiosos de um seminário, começando com a idéia que Jesus nunca disse nada de escatológico, usa certos artifícios para demonstrar que os evangelhos são falsos e as palavras não são de Jesus. No fim, eles declaram que Jesus não era escatológico. Eles são:
a) Deuses cujas palavras não devem ser duvidadas.
b) Brilhantes estudiosos que entendem perfeitamente a Bíblia.
c) Pessoas corajosas, que ousam dizer isso nesta época de domínio religioso e que sempre tem algo a acrescentar ao Jesus histórico.
d) Provavelmente são do jardim da infância.

22º) Segundo a Bíblia, como nos salvaremos?
a) Em pequenas bolhas de plástico.
b) Pela fé.
c) Obras.
d) Um verdadeira fé produz obras.

23º) As celebrações do Natal tem árvores. Qual a origem disto?
a) Jesus foi crucificado numa árvore de Natal, como Odin e Krishna.
b) O Natal é uma festa completamente pagã e isto mostra que o cristianismo copiou suas doutrinas das religiões pagãs.
c) Jeremias profetizou sobre o uso de árvores, provando que isto foi escrito depois de Constantino.
d) Isto não é completamente relevante em uma discussão de doutrina cristã.

24º) Enuma Elish relatou uma estória da criação em que Apsu e Tiamat dá a luz a Anshar e Kishar, que gera Anu e Ea, mas Ea mata Apsu, depois nasce Marduk, Tiamat toma Kingu como marido, Ea perde Tiamat, como Anu e Marduk corta o corpo de Tiamat pela metade e forma o céu e a Terra. Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
a) Obviamente, Gênesis foi inteiramente copiado disto.
b) De fato, o nome Marduk é o equivalente antigo a Yahweh.
c) Não havia como alguém escrever uma história da criação sem ter copiado de outro lugar.
d) A história de Gênesis não tem nada a ver com isso e inclusive pode ter sido escrita para contradizer as falsas histórias de mitos pagãos.

25º) Hume disse que um homem primitivo que nunca tivesse visto o gelo seria racional que não acreditasse que existisse. Qual conclusão é verdadeira?
a) O relativismo é verdade absoluta.
b) A verdade empírica sempre leva a conclusões apropriadas.
c) A experiência é o melhor professor.
d) Talvez devêssemos reavaliar sua noção de "racional".

26º) Os cristãos estão errados porque não concordam com uma prática simples como os procedimentos sobre o batismo. Segundo este pensamento, que concluímos?
a) Os peixes não devem existir porque não podemos decidir se usamos nomes em latim ou em português para eles.
b) O clima não existe porque às vezes não podemos estar certos de sua previsão.
c) O bolo de chocolate não existe porque ninguém pode concordar em quantas xícaras de farinha de trigo usar para fazê-lo.
d) A evolução não pode ser verdadeira porque os cientistas não estão todos de acordo com o mecanismo da seleção natural e a origem das várias espécies.

27º) ICo. 7.1 diz que é bom que um homem não toque em mulher. Isto significa:
a) Paulo aprovou que o homem tocasse em outro homem.
b) Devemos apedrejar homens que tocam acidentalmente as mulheres.
c) Como eles dizem no jardim de infância: "guarde suas mãos para si".
d) É uma figura de linguagem para a comunicação sexual.

28º) ISm. 20.41 diz: "Indo-se o rapaz, levantou-se Davi do lado do sul e prostrou-se rosto em terra três vezes; e beijaram-se um ao outro e choraram juntos; Davi, porém, muito mais". Isto significa:
a) Davi e Jônatas eram gays.
b) Davi e Jônatas eram do fã-clube do Queen.
c) Davi e Jônatas eram estranhos que choravam em público.
d) Davi e Jônatas estavam expressando uma forma de cumprimento oriental.

29º) Um homem da rua corre na rua com uma placa escrito: "JESUS ESTÁ VINDO! VOCÊ QUEIMARÁ!" A conclusão é que:
a) Todos os cristãos correm também com uma placa escrito: "JESUS ESTÁ VINDO! VOCÊ QUEIMARÁ!"
b) Existe alguma ordem na Bíblia para escrever com letras maiúsculas.
c) Se Jesus não voltar nos próximos 5 minutos, o cristianismo é falso.
d) Deveríamos ficar a centenas de metros deste indivíduo, que não entende corretamente a escatologia bíblica.

30º) Um ateu faz certas observações sobre a irracionalidade das religiões. O povo o aplaude por seu racionalismo. Um cristão fala sobre a irracionalidade do ateísmo e é:
a) Doente mental.
b) Um irracional, intolerante e fanático.
c) Usa argumentos ad hominem.
d) Uma pessoa que convida a usar o pensamento racional para a fé.

31º) Em um lugar Jesus diz que os discípulos podem levar um bordão (Mc. 6.8); em outro lugar diz que não (Mt. 10.10; Lc. 9.1-6). Devemos concluir:
a) Estas pessoas não podiam entrar em entendimento neste simples assunto.
b) As aduelas estavam fora de moda quando Mateus e Lucas escreveram.
c) Alguém havia roubado todas as aduelas dos cristãos no tempo de Marcos
d) Precisamos olhar os termos lingüísticos com mais cuidado.

32º) Um cristãos lhe diz que se você é rebelde e vai ser condenado ao inferno, a menos que se arrependa. Sua resposta é:
a) "Bom. Eu planejo quebrar todos os Dez Mandamentos".
b) "Qualé! O pecado é uma estrutura artificial criada pelas autoridades para controlar o comportamento das massas".
c) "Por que Deus não pode perdoar pecados?"
d) "Bem, faz sentido, porque o pecado é uma ofensa ao Deus eternamente bom e que dará a cada um conforme as suas obras".

33º) Uma nave espacial, não da Terra, é encontrada na lua. Alguns dizem que deve ter sido feita por alienígenas. Você diz:
a) "Esta não é uma explicação científica, já que não há evidência que os alienígenas existem. Só alguns crêem em sua existência. A ciência não pode fazer um comentário sobre o que não é comprovado".
b) "Se aceitamos o que os alienígenas existem, então qualquer fenômeno sem explicação pode ser atribuído a eles e o progresso científico parará".
c) "Os alienígenas são só algo que você imagina como uma muleta psicológica".
d) "Só alienígenas podiam ter feito isto, portanto os alienígenas existem".

34º) O que é um "homem de palha"?
a) Uma boa acusação para se fazer quando você está confuso em um debate.
b) Um fazendeiro que não vende.
c) Um espantalho.
d) Algo freqüentemente falado pelos ateus.

35º) Quanto você é ateu? Quando você sente cheiro de fumaça, você...
a) Duvida que há fogo e para evitar pensar que ele existe, supõe que de repente você pegou uma doença de crer em fogo.
b) Diz ao bombeiro que fala que há fogo em sua casa: "tá tudo bem" e volta para seu programa de televisão.
c) Acusa o bombeiro de ameaçá-lo com fogo porque lhe disse que você queimará ao menos que dê o fora da sua casa.
d) Percebe que sua esposa está fazendo o jantar (Obrigado a mulher que contribuiu com esta resposta).

36º) Que você considera como uma boa prova da evolução?
a) A maior prova é que alguns animais se parecem com outros animais. Esta é a prova.
b) Todos os cientistas dizem que é isto o que ocorreu e eu duvido que eles possam estar errados sobre isso.
c) O registro fóssil
d) Uma fita de vídeo que mostra a evolução do Australopiteco no meu vizinho.

37º) O que você consideraria como uma boa prova da ressurreição de Cristo?
a) Nenhuma evidência seria suficiente porque todos sabemos que os mortos nunca voltam à vida.
b) Um vídeo que gravou o evento.
c) Todos os cristãos crêem nisso e eu duvido que todos possam estar errados sobre isso.
d) O evangelho, que foi escrito numa época em que qualquer um podia falar que ressuscitou e que seria desafiado no mundo social do NT, só que isto não aconteceu.

38º) Em Nm. 31, Moisés pediu a seus oficiais do exército que matassem todos os bebês masculinos, as mulheres que não fossem virgens, mas que deixasse as virgens vivas para suas tropas. Isto quer dizer:
a) Moisés era um pervertido, assim como Deus e qualquer um que crer nesta história.
b) Israel estava deixando que as mulheres virgens fizessem parte do exército.
c) Os israelitas precisavam de alguém para cozinhar para eles depois de 40 anos de maná.
d) Os israelitas estavam misericordiamente tirando estas moças de sua população.

39º) Você vive em um mundo com muitos tipos de crenças, sendo que há crenças dentro destes sistemas de crença e uma delas é a religião evangélica. Que significa?
a) O ateísmo, por sua existência racional,automaticamente chama todas as religiões de falsas e irracionais.
b) Devemos gritar para as pessoas: "por que, irmão? Nós nunca saberemos qual é a verdadeira religião mesmo"
c) É só verdade para aquele que está nela.
d) Devemos investigar as crenças de cada um sistematicamente, das religiões monoteístas, o ateísmo, as orientais e outros e ver pela evidência qual é mais lógica e tem "o anel da verdade".

40º) Já que não há um historiador clássico que não acredita que Jesus foi um mito, o que se deduz?
a) Os filósofos ateus e os professores de alemão são os mais qualificados para falar de história do que aqueles que passaram anos estudando esta matéria.
b) Os diplomas de historiadores deveriam ser impressos em papel higiênico.
c) As árvores de Natal mostram que o cristianismo é de origem pagã.
d) Este é um apelo a autoridade válido, pois eles tem razão ao falar do Jesus histórico.

41º) Hume ensinou que é irracional crer em algo que não se conforma com nossa experiência pessoal. Como você reagiria?
a) Continue pregando, irmão Hume!
b) Hume é um deus.
c) Eu não posso discordar totalmente disto.
d) A "experiencia uniforme" que Hume decidiu era baseada na razão circular, já que para comprová-la, ele tinha que dizer que os testemunhos oculares dos milagres a priori eram falsos.

42º) Você sabe que, até agora, os físicos teóricos são incapazes de reconciliar a física quântica com a relatividade. O que você acha?
a) Você decide que toda ciência é fictícia e se mete numa seita da Nova Era, panteísta.
b) Você decide que a ciência é só uma estrutura social feita para preservar os valores retos, brancos, europeus no poder para oprimir os outros.
c) Procura um livro de Isaac Asimov.
d) Você decide que pesquisas posteriores feitas pelos cientistas irão encontrar verdades mias profundas ocultas em ambas as teorias.

43º) Você deseja refutar material deste site. Qual é o certo fazer?
a) Cita a definição deste site. Isto demonstra que ele é sem valor.
b) Nota que este site é apologético . Isto demonstra que é sem valor.
c) Junta seus amigos ateus para fazer uma paródia deste questionário, ignorando os outros milhares de artigos que você não leu.
d) Todos os anteriores, porque você não pode refutar nenhum artigo

___________________________________________________________________________________

Pontuação: marque 1 ponto para cada resposta A, 2 pontos para cada resposta B, 3 pontos para cada resposta C e 10 pontos para cada resposta D.
Qualidade:
43-90 pontos: Não está tão mal, se está tentando ganhar número de membros para a Ku Klux Klan.
91-170 pontos: Você colou em alguns, certo?
171-230 pontos:: Bem, ainda há esperança para você. Pare de ler Robert Miller e comece a ler Ben Witherington.
231-330 pontos: ESTE é uma mente aberta. Muito bom!
331-430 pontos: Você é muito inteligente para ser um ateu. Considere-se convertido.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Comma Johanneum (I João 5:7,8)

Fonte: Defesa da Fé.
*********
“Porque são três que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes Três são Um. E Três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num” [I João 5:7,8]
As palavras escritas em negrito constituem o que os críticos do texto chamam, em latim, Comma Johanneum (a Cláusula Joanina).
Quando abrimos a “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas”, das Testemunhas de Jeová, notamos que essa cláusula foi omitida do seu texto. “. E este quem veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não apenas com água, mas com a água e com o sangue. E é o espírito que está dando testemunho, porque o espírito é a verdade. 7. Porque são três os que dão testemunho: 8. O espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo”3.
Acontece, porém, que o texto grego adotado para a tradução do Novo Testamento das Testemunhas de Jeová também a excluiu. Aliás, outras Bíblias há, além da das Testemunhas de Jeová, que também omitem esse trecho da Palavra de Deus.
Ocorre que essas traduções adotam o mesmo texto usado pelas Testemunhas de Jeová; ou seja, o texto dos críticos textuais Westcott e Hort. Digamos de passagem que, além da Comma Johanneum, muitos outros versículos da Palavra de Deus são omitidos no texto da crítica. É bom que o leitor verifique na sua Bíblia se estão omissas passagens que tratam de importantes doutrinas tais como:
Mt6.13 Mt17.2 Mt18.11
Mt23.14 Mc7.16 Mc9.44
Mc 11.26 Mc 15.28 Mc 16.9-20
Lc 23.17 3o 5.3b-4 AT 8.37
At 28.29 At 15.34 Rm 1.16
Rm 8.lb Rm 14.10 Rm 16.24

Pode parecer enfadonho, mas julguei necessário listar aqui os versículos inteiros que são omissos no Novo Testamento das Testemunhas de Jeová e no texto grego por elas adotadas, que é o mesmo de algumas outras Bíblias. Mas voltemos à Comma Johanneum e perguntemos:

Quais as razões alegadas para sua omissão?

Os críticos do texto alegam as seguintes razões para omitir a Comma:
1. Não se conhecem Mss gregos autênticos que a contenham;
2. Não aparecem nas versões antigas;
3. Não foi conhecida pelos pais da Igreja’.

Antes de refutarmos tais alegações, devemos, porém, lembrar que é muito mais fácil provar a existência da Comma do que negá-la. Para negar qualquer fato seria necessário que, quem a isto se propõe, tenha estado presente em todos os lugares, em todos os tempos e com toda a capacidade de observação. Para provar algum fato, pode-se fazer com duas ou três testemunhas verdadeiras.
É verdade que poucos são os Mss gregos até agora encontrados que contêm a Cláusula Joanina. Mas isto não provaria a sua inexistência. O fato de já terem sido encontrados alguns Mss gregos que citam o texto em estudo prova sua existência e nos dá a esperança certa de que outros também existiram, e, quem sabe, poderão até ser encontrados. Antes de 1945, quem negasse a existência dos Mss 1000 anos mais velhos do que os até então conhecidos ficaria desacreditado depois da descoberta do material das Cavernas de Quram.
Para fortalecer seu argumento, os que omitem a Comma Jolzanneum costumam citar o fato de que Erasmo não a incluiu na Ia edição de seu Novo Testamento Grego, porque não conhecia nenhum manuscrito grego que a contivesse. Mas, quando isto aconteceu, foi grande a reação dos que já conheciam a existência da Comma, mesmo em outras línguas. Para acalmar os ânimos, Erasmo prometeu que a incluiria nas próximas edições do Novo Testamento Grego, se viesse a conhecer algum manuscrito que a contivesse.
Essa promessa foi cumprida na 3ª edição do Novo Testamento de Erasmo, por lhe haver sido apresentado o Ms 61. A relutância de Erasmo para incluir a Comma na 1ª edição do seu Novo Testamento será um argumento a favor da sua inexistência? Ou, ao contrário, é mais uma razão ou prova de sua existência?
Porém, o Ms 61 (os críticos rejeitam sua autenticidade) não é o único Manuscrito Grego, até agora conhecido, que contém a Comma.
Os críticos do texto reconhecem e nomeiam outros Mss gregos nas mesmas condições:
a) Ms 61 — do século 15 ou 16;
b) Codex Ravianus, na margem do Ms 88- do século 12;
c) Tisch. W1 10 — do século 16;
d) Greg. 629 — do século 14v.

Se um copista notava a omissão da Comma no Ms que lhe servia de modelo, ao fazer a nova cópia escrevia, na margem, as palavras da Comma, como uma correção. E o que deve ter acontecido com o Ms 88.
Dizer que não aparece a Comma nas versões antigas confiáveis também é alegação que nos parece fraca. Conforme Hill há uma abundância de outros antigos manuscritos que evidenciam e provam esta cláusula:

1. Nos escritos dos bispos espanhóis do 4º século — Prisciliano e Idrascius Clarus;
2. Vários escritores africanos, ortodoxos, para defender a doutrina da Trindade contra os vândalos — no 5º século;
3. Nos escritos dos pais da igreja latina, como:
a. Cypriano — C-250;
b. Cassidoro — 480-570;
c. Ms da Velha Latina — 5º ou 6º século;
d. Speculum;
e. A Velha Latina do Ms do 5º ou 6º século;
f. A Vulgata Latina do ano 800;
g. A Vulgata Latina de Clemente, que é a Bíblia oficial da Igreja Católica Romana.

Por que foi realmente omitida a Comma Johanneum dos Mss gregos?

Se a Comma foi conhecida por todos esses pais da Igreja de fala latina é porque ela existia também na língua grega mesmo antes de ser encontrado o pri­meiro Ms grego que a continha. E por que, já que existia em grego, essa cláusula aparentemente desa­pareceu dos futuros Mss gregos? Há três explicações razoáveis:


1. Omissão involuntária
Por um erro comum entre os copistas, que é chamado de Homoioteleuton (final igual). Ao copiar o verso 7, depois de copiar as palavras “são três os que testiticam”, o copista levantou os olhos do original enquanto molhava a pena e, ao voltar os olhos ao Ms, viu agora duas linhas abaixo, as mesmas palavras, mas continuou escrevendo “são três que testificam na terra”. Desse modo, omitiu parte final do verso 7 e do início do verso 8 (a Comma Johanneum).

2. Omissão proposital com Boas Intenções

(Se pudermos chamar de boa intenção a uma omis­são do trecho bíblico). Foi durante o 2º e 3º séculos, de acordo com Harnack, que os cristãos tiveram de se defender contra a heresia chamada Sabelianismo. Seu fundador, Sabéllio, ensinava a identidade das três pes­soas da divindade, negando a distinção entre elas. A divindade é uma só. Ela tem três manifestações idên­ticas. Essas manifestações não são pessoas distintas. Mas o Pai é o Filho, o Pai é o Espírito Santo. O Pai, sendo Filho, sofreu e morreu. Daí a heresia resultan­te: Patripassionismo. Por julgar que a expressão “e os três são um” os favorecia, os seguidores da heresia do sabelianismo cristão de Alexandria, já acostuma­dos a adulterar o texto Sagrado, não tiveram dúvida: omitiram de suas cópias a Comma Joanina.

3. Omissão voluntária de má fé

As modernas versões e traduções da Bíblia são fei­tas a partir de um punhado de Mss gregos chamados Alexandrinos, por terem sua origem naquela cidade que foi o berço das heresias. Esses Mss, chamados pelos críticos de superiores e melhores, são os seguin­tes: o Ms Sinaitico, também chamado de Aleph (1ª letra do alfabeto hebraico) e o Ms Vaticano, também chamado Ms B. Na realidade, são os mais corrompi­dos, como vamos mostrar”:

a. O descobridor do Códice Sinaitico – Tischendorf contou em torno de 14.800 alterações feitas por nove pessoas diferentes dos copistas originais;
b. Ebernard Nestle — admitiu que teve de modificar o estilo do Texto Grego do Códice Sinaitico, que apre­sentava um estilo do grego de Aristóteles e Platão, para o estilo Koinê;
c. O texto do Ms Vaticano omite 2877 palavras só nos evangelhos;
d. O Ms Sinaitico omite 3453 só nos evangelhos;
e. Em relação ao Textus receptus, o Texto Crítico difere 5337 vezes;
f. O Códice Sinaitico e o Códice Vaticano diver­gem entre si cerca de 3000 vezes, só nos evangelhos.
Por aqui se vê que as várias omissões, inclusive da Comma, foram feitas intencionalmente e com má fé.

Erro Gramatlcal

A omissão da cláusula Joanina envolve também um erro gramatical. As palavras gregas espírito, água e sangue são neutras em gênero, na gramática grega. Mas em 1 João 5.8, se a Comma for rejeitada, tais palavras são tratadas como se fossem masculinas. Essa irregularidade é difícil de se explicar.
Dizer aqui que essas palavras foram personificadas, e por isso o tratamento masculino, não resolve o pro­blema da exegese, pois no versículo 6 o termo grego para Espírito também é personificado e se refere ao Espírito Santo, mas não é tratado como se fosse mas­culino, mas, sim, neutro.
A razão da mudança do gênero neutro para o mas­culino é a presença das palavras masculinas (em gre­go) Pai e Palavra, que, gramaticalmente, levam o vocábulo Espírito para o masculino. Estamos falando em relação aos artigos numerais gregos: EIS, MIA, EN E TREIS. 01, AI,TA,TRIA.
Mas isto é assunto para outro artigo mais exegético. O leitor interessado pode por si mesmo fazer uma exegese e ver que a Comma Johanneum não pode ser uma interpolação. II

(Autor Desconhecido)


____________
Notas:

lBíblia Sagrada. Sociedade Bíblica Trinitariana do Bra­sil. 1994.
2 O Novo Testamento - Canon, Língua Texto. B. P.
Bittencourt. Editora Aste. 1965, p. 173.
3 Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Watchtower Bible and Tract Society of New York.
4 The Greek New Testament. Kurt Aland, Bruce M.
Metzaer e outros. Former Editions, 1994.
5 Comentário do Novo Testamento versículo por versículo.
Russel Norman Champlin e João Marques Bentes. Edito­ra Candeia. 1995. Notas sobre 1 João 5.7-8.
6 O Novo Testamento - Canon, Língua Texto. B. P.
Bittencourt. Editora Aste. 1965, p. 173.
7 Comentário do Novo Testamento versículo por versículo.
Russel Norman Champlin e João Marques Bentes. Edito­ra Candeia. 1995. Notas sobre 1 João 5.7-8.
8 The King James Version defended. Edward F. Hill.
Christian Research Press. 1984, pp. 209-210.
9 Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Russel
Norman Champlin. Editora Candeia. Vol 6, p. 23.
10 The Identy o! the New Testament Text - Pickring -
Wilbur. 1997, p. 120.
11 Comparação entre a BHJ e a BSB com relação à Pes­soa de Cristo. Waldemar Janz. 1996, publicação própria.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Jerusalém

Assista a um show de slides com belíssimas fotos de Jerusalém. Essa cidade é o verdadeiro centro do furacão dos acontecimentos mundiais.



“E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregarem com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.”

(Zacarias 12:3 RC)


Música de ShwekeyFeito para http://www.izfone.com/
Por Gil Ronen - gil@katzir.com

O nascimento do Messias

Por Bruce Scott

No dia 19 de novembro de 1997 aconteceu algo extraordinário: Bobbi McCaughey, da cidade de Carlisle, Iowa (EUA), deu à luz a sete bebês saudáveis. Com a notícia do nascimento bem sucedido dos sétuplos, o mundo pareceu fazer uma pausa para refletir, maravilhado e assombrado. Paula Mahone, a médica que fez o parto, expressou o que estava no coração de cada um: “Esta é uma situação singular”, disse ela. “Eu consideraria isto um milagre.”
Há dois mil anos, ocorreu um nascimento ainda mais extraordinário, singular e miraculoso. Esse não produziu as manchetes que os sétuplos da família McCaughey provocaram. Na verdade, relativamente poucas pessoas souberam que ele havia ocorrido. No entanto, os efeitos desse evento não apenas dividiram nosso tempo em duas partes – a.C. e d.C. –, como também estabeleceram para sempre um testemunho vivo do amor e da fidelidade de Deus. Naquela noite nasceu o Messias. O nascimento de Jesus de Nazaré não foi prematuro, nem tardio. Ele nasceu no tempo exato, de acordo com a agenda profética de Deus. Não se tratou de um acidente, ou de um golpe do destino. Tudo foi planejado, predito e prometido com centenas de anos de antecedência. O nascimento do Messias foi verdadeiramente uma vinda abençoada.

Uma pessoa abençoada

A identidade e a linhagem do Messias não foram deixadas ao acaso, pois Deus não queria nenhuma confusão sobre o assunto. Desde o começo, Ele foi revelando progressivamente quem viria a ser o Seu Ungido.
Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente.
Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente. Esse Prometido viria da descendência da mulher e seria um homem (Gn 3.15). Isso foi reiterado mais tarde, na promessa dada por intermédio do profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6). Em outras palavras, o Messias não seria um anjo, um animal, ou alguma criatura incomum. Tampouco o Messias seria uma mulher. Deus prometeu levantar um ser humano, um homem, que um dia feriria mortalmente “a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás” (Ap 12.9).
As circunstâncias miraculosas cercando Seu nascimento dariam indicações de Sua natureza divina. Mais uma vez, por meio de Isaías, Deus fez uma promessa. À casa de Davi não seria dado um sinal de sua própria escolha, mas um sinal determinado por Deus: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel [literalmente: Deus conosco]” (Is 7.14).
Embora muitos debates tenham focalizado a questão se o termo hebraico “almah” deveria ser traduzido como “virgem” ou “mulher jovem”, os tradutores judaicos da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) escolheram o termo grego “parthenos”, para indicar claramente o que entendiam que a palavra hebraica deveria significar, ou seja, “virgem”. Além disso, “parthenos” foi a palavra empregada por Mateus em seu evangelho, quando citou essa passagem de Isaías (Mt 1.23). Conseqüentemente, o sinal miraculoso que Deus iria conceder seria o fato de uma virgem conceber e dar à luz um filho.
Além disso, conforme indicado por Seu nome, esse Filho seria de natureza divina. Na tradição judaica, ensinava-se que nos tempos primitivos da história humana, pela ministração do Espírito Santo, as pessoas poderiam dirigir o futuro de seus filhos por intermédio dos nomes que lhes dessem (Gênesis Rabbah 37.7). Também era prática comum dar um nome à criança de acordo com um pensamento ou conceito indicativo da sua natureza. Por isso, quão significativo é que Deus, quando concedeu o sinal especial do Filho nascendo de uma virgem, deu-Lhe, Ele mesmo, um nome que revelava não apenas o que esse Filho faria, mas também o que Ele seria (“Emanuel”). Este menino especial seria Deus e Ele estaria conosco.
Estreitando ainda mais a árvore genealógica do Messias, Deus planejou que Ele viesse de uma nação específica – Israel (Gn 22.18; compare Gl 3.16); de uma tribo específica de Israel – Judá (Gn 49.10); e de uma família específica de Judá – a família do rei Davi (Jr 23.5). Portanto, esses eram os requisitos genealógicos e de nascimento para qualquer um que pretendesse reivindicar ser o Messias.

Uma época abençoada

Os rabinos antigos pronunciavam uma maldição sobre qualquer pessoa que tentasse calcular a época da chegada do Messias (Sanhedrin 97b). Eles temiam que o povo perderia a fé se Ele não aparecesse na data calculada. Apesar disso, a época da primeira vinda do Messias é descrita em Daniel 9.24-27: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto (a Ed. Rev. e Corrigida diz: “tirado”) o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Era prática comum dar um nome à criança de acordo com um pensamento ou conceito indicativo da sua natureza. Por isso, quão significativo é que Deus, quando concedeu o sinal especial do Filho nascendo de uma virgem, deu-Lhe, Ele mesmo, um nome que revelava não apenas o que esse Filho faria, mas também o que Ele seria (“Emanuel”).
Nessa passagem, o anjo Gabriel informa ao profeta Daniel que “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade”. Essas setenta semanas são semanas de sete anos cada, e não de sete dias – um total de 490 anos. O ponto de referência para iniciar a contagem é este: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”. O único decreto registrado nas Escrituras que encaixa historicamente com essa profecia é aquele baixado pelo rei Artaxerxes, em Neemias 2. Esse decreto, que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém, foi editado no vigésimo ano do rei Artaxerxes – 445 a.C.
De acordo com o anjo Gabriel, em Daniel 9.25, desta data em diante, um período de 69 semanas, ou 483 anos, se encerraria na época em que “o Ungido, o Príncipe” estaria presente. Por meio de cuidadosos cálculos (empregando anos proféticos de 360 dias), eruditos bíblicos chegaram à conclusão de que as 69 semanas terminaram em torno do ano 32 d.C.[1]
Embora tenha havido debates a respeito da data precisa, não pode ser questionado que, de acordo com essa passagem, o Messias tinha que chegar e “já não estar” (v. 26) antes da destruição da cidade e do santuário (templo). Como Daniel recebeu essa profecia algum tempo após a primeira destruição de Jerusalém e do templo, em 586 a.C., essa segunda destruição tem de referir-se àquela efetuada pelo exército romano, em 70 d.C. Portanto, o Messias deveria chegar 483 anos depois de 445 a.C. e antes de 70 d.C.

Um lugar abençoado

Artaxerxes baixou um decreto (Neemias 2) que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém.
Miquéias 5.2 (5.1 na Bíblia judaica) é uma promessa acerca da qual há a maior unanimidade entre eruditos cristãos e antigos estudiosos judeus – concorda-se que se trata de uma profecia messiânica: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
De acordo com essa promessa, a pequena vila de Belém-Efrata seria o local de onde viria o Messias. Numerosas fontes judaicas antigas concordam com essa interpretação (Targum Jonathan sobre Miquéias 5.1; Lamentações Rabbah 1.16, parágrafo 51). Inclusive nos dias de Herodes, o Grande, sábios judeus compreendiam Miquéias 5.2 como sendo uma referência ao lugar de nascimento do Messias (Mt 2.4-6).
É significativo que o profeta Miquéias tenha identificado claramente qual Belém se tinha em vista, pois havia duas localidades chamadas Belém. Uma se encontrava no território dado à tribo de Zebulom, no norte (Js 19.15), enquanto a outra se localizava no território dado à tribo de Judá. Efrata era o nome original dessa segunda Belém. Ela distava aproximadamente oito quilômetros de Jerusalém para o sul e foi o lugar onde Davi nasceu e foi coroado rei.
O lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.
Correspondendo à localização messiânica de Belém, existe um lugar chamado “torre do rebanho”. Nos dias bíblicos, os pastores muitas vezes vigiavam seus rebanhos de uma torre especialmente construída para isso. De lá, podiam observar a aproximação de bandidos ou animais selvagens. Miquéias 4.8 faz referência a essa torre: “A ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém”. Uma antiga interpretação judaica considerava esse versículo como sendo messiânico e traduzia a expressão “torre do rebanho” por “Messias de Israel” (Targum Jonathan).
A única outra referência à “torre do rebanho” encontra-se em Gênesis 35.21: “Então, partiu Israel e armou a sua tenda além da torre de Éder [literalmente, “rebanho”]”. Isso ocorreu logo após a morte de Raquel, no caminho para Efrata, ou Belém (Gn 35.19). Assim, essa “torre do rebanho” encontrava-se próxima de Belém. Como resultado da localização da torre e da interpretação de Miquéias 4.8, outro Targum judaico traduz Gênesis 35.21 da seguinte forma: “Jacó partiu e armou suas tendas além da torre do rebanho, o lugar de onde o Rei Messias se revelará no fim dos dias” (Targum Pseudo-Jonathan).
Portanto, o lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.

Um nascimento abençoado

Na época em que o Messias chegou, a Palavra de Deus havia detalhado suficientemente como Ele poderia ser reconhecido simplesmente em termos de Seu nascimento, para não mencionar as profecias concernentes a toda a Sua vida. Tal detalhamento aponta para Jesus de Nazaré.
Em primeiro lugar, Jesus possuía a linhagem física correta. Ele nasceu de uma mulher, Maria, cumprindo assim os requisitos de um ser humano, um homem, nascido de uma virgem (Lc 1.34-35). Com respeito à Sua divindade, muitas passagens das Escrituras confirmam Suas obras miraculosas e Sua confissão pessoal (por exemplo, Jo 10.30-33). Ele também foi judeu – Mateus 1 e Lucas 3.23-38 confirmam que Jesus de Nazaré foi “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1).
Em segundo lugar, Jesus nasceu no tempo certo. Obviamente, Ele viveu após 445 a.C. e antes de 70 d.C. Durante Seu ministério, Ele pregou que “o tempo está cumprido” (Mc 1.15). Como mencionamos acima, os eruditos bíblicos calcularam que ao redor do ano 32 d.C. cumpriram-se os 483 anos da profecia de Daniel. Mais especificamente, acredita-se que eles se encerraram exatamente nos dias em que Jesus foi aclamado como Messias e entrou em Jerusalém montado num jumentinho. Nessa ocasião, Jesus parou repentinamente e chorou sobre Jerusalém. Ele exclamou: “Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos... porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação” (Lc 19.42,44). A época da chegada do Messias havia sido proclamada pelo profeta Daniel. Mas os líderes judeus de então, representando a nação como um todo, não o reconheceram. Igualmente, em cumprimento da profecia de Daniel, Jesus foi “tirado” (Dn 9.26, Ed. Rev. e Corrigida), uma referência à Sua morte prematura por meio da crucificação. Até mesmo isso não ocorreu por acaso. A morte de Jesus tinha um propósito. Ele “a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1 Tm 2.6).
Em terceiro lugar, Jesus de Nazaré nasceu no lugar certo – Belém. Ele não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, apesar de José e Maria viverem em Nazaré. Em vez disso, Ele nasceu na outra Belém, a Belém-Efrata. Deus, em Sua providência, fez com que o imperador romano Augusto decretasse que em todo o império deveria ser realizado um recenseamento. Isso exigia que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais. Por isso, José foi obrigado a fazer uma viagem longa e difícil a Belém, juntamente com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. Enquanto ainda estavam lá, Jesus, o Messias, nasceu, exatamente como Deus havia planejado e prometido (Lc 2.4,7).
Um outro aspecto interessante do nascimento de Jesus é que “havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Foi a esses pastores que a multidão de anjos proclamou o nascimento do Messias nas proximidades de Belém. Será que esses pastores se encontravam próximos da “torre do rebanho”, o lugar a partir do qual o Messias seria revelado?
A evidência confirma que Jesus de Nazaré foi a pessoa abençoada, nascida no tempo abençoado, no lugar abençoado. Como a identificação de um bebê, feita na maternidade, as marcas históricas identificadoras que envolvem Seu nascimento provam que, de fato, Sua vinda foi uma vinda abençoada.
Por ocasião do nascimento dos sétuplos da família McCaughey, foi dito que “o nascimento é apenas o começo da história, não o fim”. Com Jesus também é assim. (Israel My Glory)
Bruce Scott é representante regional de “The Friends of Israel” em New Hope, MN (EUA).

Nota:
1. Veja Sir Robert Anderson, The Coming Prince; Alva J. McClain, Daniel's Prophecy of the 70 Weeks; Renald Showers, The Most High God.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2002.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Ter a pele negra é ser amaldiçoado?

Fonte: www.cacp.org.br
____No Livro de Mórmon, encontra-se uma estória de duas famílias de Judeus que “imigraram” para a América do Norte, oriundas de Jerusalém, lá pelo ano de 600 a.C., sendo uma da família de Leí e a outra de Ismael. Leí teve dois filhos, Nefi e Lamã, Nefi era justo, porém Lamã não, e por isso foi amaldiçoado por "Deus". A maldição consistia em ter ficado com a pele de cor preta. Daí, concluímos o racismo . Até há poucos anos não havia nenhum negro dentro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons. Para eles Jesus só tinha morrido pelos brancos, para os negros não havia lugar (leia no Livro de Mórmon – II Nefi 5:21, Alma 3:6). Atualmente, por causa da conveniência e do racismo ter se tornado um crime, os mórmons aceitam os negros. Embora, o Livro Pérolas de Grande Valor (um dos livros sagrados para os mórmons), proibir a entrada de negros no sacerdócio. Agora, “Deus” deu uma nova orientação e o negro até pode exercer o sacerdócio. Será que os mórmons vão mudar o Livro de Mórmon também?
____Os cristãos verdadeiros sabem que não só o Livro de Mórmon é uma farsa, não só pelo seu conteúdo imaginário e desprovido de verdade, como pela problemática do racismo que nele está contido. Deus não faz acepção de pessoas e ama o negro quanto ama o branco (leia na Bíblia – Atos 10:34) - Adaptado do livro: "20 Razões Por que não sou Mórmon", Justus)
Veja também o que diz o pr. F. Mcelveen, autor do livro - Ilusão Mórmon:
Os Negros
A posição mutável dos mórmons acerca dos negros na igreja é ainda outra contradição que grandemente enfraquece a validade da "única igreja verdadeira".Em junho de 1978, o presidente Spencer Kimball anunciou que por divina revelação a igreja mórmon está livre para aceitar os pretos em seu sacerdócio. Entretanto por muitos anos não fora esta a posição da igreja. Segundo a doutrina mórmon, por causa de algum pecado preexistente, os negros foram amaldiçoados com a pele preta. Esta maldição foi perpetuada mediante Ham. Por causa disso o negro para sempre (segundo alguns livros e algumas autoridades mórmons) não poderia receber o sacerdócio, nem o céu mais alto, etc. O escritor mórmon Arthur M. Richardson, declara: "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não foi chamada a levar o evangelho aos pretos, e não o faz."[6] O ponto de vista de Richardson claramente contradiz Marcos 16:15: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura"; (pretos, vermelhos, brancos ou qualquer outra cor). Também contradiz o Livro de Mórmon 2 Nefi 26:28: "Eis que ordenou o Senhor a alguém que não participasse de sua bondade? Eis que vos digo, que não, mas todos os homens têm o mesmo privilégio e a nenhum foi verdade" (itálicos do autor).
____________
Notas[6] Arthur M. Richardson, That Ye May Not Be Deceived, p.13. Citado por Tanner, Mormonism, Shadow or Reality, p.274.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

O Cristianismo é a única religião verdadeira?

por CHRISTIAN APOLOGETICS AND RESEARCH MINISTRY

Sim, o Cristianismo é a Única Religião Verdadeira. Isto pode soar terrivelmente dogmático e imbecil, mas a simples verdade é que o Cristianismo é a única religião verdadeira. Jesus disse que Ele é o único caminho para o Pai (Jo 14:6), que Ele é o único que revelou o Pai (Mt 11:27; Lc 10:22). Os cristãos não saem por aí dizendo que o Cristianismo é o único caminho porque eles são arrogantes, tacanhos, estúpidos e julgadores. Eles o fazem porque crêem naquilo que Jesus disse. Eles crêem em Jesus que disse ser Deus (Jo 8:58; Êx 3:14), que perdoou pecados (Lc 5:20; 7:40), e que voltou da morte (Lc 24:24-29; Jo 2:19). Jesus disse que Ele era o único caminho. Jesus é único. Ou Ele dizia a verdade, ou então era louco, ou foi um mentiroso. Mas, desde que qualquer um concorda que Jesus foi um bom homem, como, então, Ele poderia ser bom e louco, ou bom e mentiroso? Ele tinha de estar falando a verdade. Ele é o único caminho. O Cristianismo não é uma religião, é um relacionamento com Deus. É uma confiança em Jesus e naquilo que Ele fez na cruz (1 Co 15:1-4) e não no que você possa fazer por você mesmo (Epf 2:8-9).
Buda não voltou da morte, nem Confúcio ou Zoroastro (Zaratrusta). Maomé (Muhammed) não cumpriu profecias detalhadamente. Alexandre, o Grande, não voltou da morte nem curou doenças. E apesar de existir pouquíssima informação confiável escrita a respeito deles muitos crêem neles. A Escritura está certa quando diz em 1 Pe 2:7-8, "Portanto, para vocês os que crêem, esta pedra é preciosa; mas para os que não crêem a pedra que os construtores rejeitaram, esta se tornou a pedra angular", e, 'pedra de tropeço e rocha de escândalo'. Os que não crêem tropeçam, porque desobedecem a mensagem; para o que também foram destinados." (NIV).
A Possibilidade Matemática de Jesus Cumprir Todas as Profecias
"A seguintes probabilidades foram calculadas por Peter Stoner em Science Speaks (Moody Press, 1963) que coincidências estão fora da ciência da probabilidade. Stoner diz que usando a moderna ciência da probabilidade em referência a oito profecias, 'nós encontramos que a chance de um único homem ter vivido antes da presente época e ter cumprido plenamente todas as oitos profecias é de 1 em 10(17)." Isso seria 1 em 100,000,000,000,000,000. Para ajudar a compreender esta estonteante probabilidade, Stoner ilustra isto supondo que "se nós tivéssemos 10(17) moedas de 0,50 dólar e então espalhássemos pelo território do Texas cobriríamos toda a face do estado em uma altura de cerca de 70 cm. Agora marque uma dessas moedas e agite-a junto com toda a massa de moedas sobre todo o estado. Pegue um homem e diga que ele poderá ficar com tudo aquilo, desde que ele diga onde está a moeda marcada e nos mostre ela. Que chance ele teria de acertar na primeira? Esta é a mesma chance que os profetas tinham de escrever oito profecias e elas se cumprirem em um único homem." Stoner considerou 48 profecias e disse: "nós encontramos que a chance de um único homem cumprir totalmente todas as 48 profecias será de 1 em 10(157), ou 1 em
100,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000, 000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000, 000,000,000,000,000,000,000,000,000, 000,000,000,000,000,000,000.

O número estimado de elétrons no universo está em torno de 10(79). Isto é uma evidência que Jesus não cumpriu as profecias por mero acidente.
O significado da cruz para os cristãos orientais


MUNDO MUÇULMANO - Levando em consideração o caso recentemente divulgado da funcionária da British Airways que foi suspensa por se recusar a tirar ou cobrir um colar com um crucifixo, esse artigo trata do significado da cruz para comunidades cristãs no mundo muçulmano.
No Ocidente, mulheres usam, freqüentemente, um crucifixo simplesmente como uma jóia moderna, mas, para os cristãos no Oriente Médio, que resistiram a catorze séculos de opressão islâmica, a cruz tem uma simbologia profunda de identificação com sua fé, sua igreja e sua comunidade.
Enquanto que para os muçulmanos a cruz é um símbolo odiado de uma religião “falsa”, religião essa que foi alvo dos exércitos muçulmanos no primeiro ataque violento islâmico e que, mais tarde, respondeu militarmente nas Cruzadas sob esse símbolo, para os cristãos de igrejas antigas no Oriente Médio, que já sofreram muito, a cruz significa sua identidade como uma comunidade cristã. Para esses cristãos, a cruz simboliza os longos séculos de perseguição e martírio, e sua lealdade à sua igreja perante a perseguição muçulmana. A cruz se tornou um símbolo da essência do seu “cristanismo” e uma marca extrema de identificação que os difere da maioria, geralmente, hostil.
O ódio muçulmano pela cruz é evidente na hadith (tradições), que profetiza à fé muçulmana que, no fim dos tempos, Jesus irá reaparecer como um muçulmano e quebrará todas as cruzes. Na história, por exemplo, o califa al-Mansur (754-775) proibiu que a cruz fosse exibida em público e destruiu algumas cruzes que ficavam no topo de algumas igrejas. A proibição de exibir a cruz em público continua em vigor, atualmente, na Arábia Saudita. O califa al-Hakim (996-1021) obrigou cristãos a usarem uma cruz de cinco pontas em seus pescoços como um sinal de humilhação.

“Marcas indestrutíveis”

Cristãos coptas no Egito vêem sua cruz como a maior vitória de sua igreja e como um símbolo de seu longo martírio. Eles tatuam a cruz no pulso direito, como forma de orgulho e oposição, como uma marca indestrutível de sua identificação com sua comunidade e igreja, apesar de saberem que essa marca visível pode trazer desprezo e discriminação na sociedade em que vivem, onde a maioria é muçulmana.

“Muitos de nós temos essas cruzes no pulso. Temos certeza que uma perseguição grave atingirá o Egito e não temos certeza se poderemos enfrentá-la. Escolhemos ter marcas indestrutíveis como seguidores de Cristo para que nunca possamos renegá-lo, nem mesmo em nossos momentos de fraqueza.”

Às vezes, os ataques físicos a cristãos no Egito são focados na tatuagem da cruz em seus pulsos. Por exemplo, em abril de 2005, uma garota copta de 17 anos foi seqüestrada por um grupo extremista islâmico (o seqüestro e a conversão forçada de jovens coptas é um problema grave no Egito). Durante 23 horas, ela foi drogada, estuprada e tentaram remover a tatuagem dela com uma tesoura.
Enquanto que para os cristãos protestantes o símbolo físico da cruz não é uma questão essencial de fé, para muitos cristãos no mundo oriental, isso ainda continua sendo um símbolo forte da morte e ressurreição de Cristo, a alma de sua fé. Ao usá-la, eles se identificam com Cristo e com sua humilhação e sofrimento.




Tradução: Léia da Silva



Fonte: Portas Abertas e Barnabas Fund

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

A Paixão

Recentemente a Rede Record de televisão exibiu o filme “A Paixão”, por isso resolvemos publicar esse vídeo clipe com os melhores momentos do filme, que mostra um pouco do sofrimento do nosso Senhor e Deus, espero que gostem.



“1 ¶ Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? 2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz [de uma] terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 [Era] desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, [era] desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 ¶ Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele [foi] ferido pelas nossas transgressões [e] moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz [estava] sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como [um] cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem [houve] engano na sua boca. 10
¶ Todavia, ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-[o] enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. 11 O trabalho da sua alma ele verá [e] ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. 12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.”
(Isaías 53:1-12)

Movimento Nova Era - O Velho Canto da Sereia = História, doutrina, refutação

Por: Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com


Histórico
Embora esse sistema diabólico tenha sido iniciado na primeira sessão espírita do planeta, quando o diabo levou Adão e Eva ao pecado da desobediência, entende-se que o Movimento Nova Era (MNE) teve início em 1875 com a fundação da Sociedade Teosófica, em Nova York. A sua fundadora, a russa Helena Petrovna Blavatsky, ensinava que todas as religiões têm "verdades comuns", e que existem seres espirituais ou homens que evoluíram acima dos demais, e por isso chamados de "mestres" ou "iluminados". Alice Bailey (1880-1949), terceira presidenta da Sociedade, na qualidade de médium espírita, transmitia mensagens psicografadas de uma entidade chamada Djawal Khul. Essas mensagens, publicadas em vários livros, constituem o plano diabólico do Movimento, e até hoje são observadas por seus fiéis seguidores. Entretanto, a ideologia do MNE foi divulgada com maior repercussão a partir do livro "The Aquarian Conspiracy" ("A Conspiração Aquariana"), de Marilyn Ferguson, editado em 1980. Esse livro divulga o Plano Nova Era para a "Nova Ordem Mundial". Por ordem secreta, esse plano só deveria vir a público a partir de 1975.
O que é o Movimento Nova Era
A dificuldade de definir o MNE resulta da falta de fronteiras definidas e de sua constante mutação. Na verdade, esse movimento "é um moderno reavivamento de antigas tradições religiosas, juntamente com uma miscelânea de influências, tais como o misticismo oriental, a filosofia e a psicologia modernas, a ciência e a ficção científica, etc." O MNE é, portanto, uma mistura de várias práticas e crenças ocultistas, dentre elas a ufologia, a clarividência, astrologia, hipnose, reencarnação, meditação, ioga, técnicas de relaxamento, panteísmo e cura psíquica. Sobre isso, George A. Mather, disse que "a maneira mais útil de definir o Movimento Nova Era, e talvez também a mais precisa, é vê-lo como uma "rede" de organizações, ou, usando a frase de dois membros da Nova Era, uma meta-rede de organizações autônomas, embora unidas, compostas por participantes auto-suficientes e autônomos". Ou seja, muitas pessoas e organizações independentes em todo o mundo, sem estarem sujeitas a qualquer hierarquia, apóiam e difundem as crenças básicas do Movimento. O pensamento dominante dos adeptos desse Movimento é que:
1) O MNE é o começo de um redespertamento espiritual para muitos habitantes da Terra
2) O MNE apresenta a consciência global e não hierárquica a respeito de nossos corpos e de quem somos
3) O MNE é a aproximação de uma era que destaca o autodescobrimento, o conhecimento espiritual e a iluminação. Notem a expressão "consciência global não hierárquica". Ou seja, ensinam que não há um Criador a quem devemos obedecer.
A doutrina do Movimento e a Palavra de Deus
Bruxos e Magos - São reconhecidos como pessoas que atingiram um nível elevado no plano místico.
Refutação: A Bíblia diz "... quanto aos feiticeiros a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte" (Ap 21.8), e que devemos evitar os bruxos (Dt 18.10-12). Filmes, livros, revistas e novelas da TV têm popularizado de tal forma a figura do bruxo, que muitas crianças desejam ser uma bruxinha. Os livros da coleção Harry Potter e o respectivo filme atraem milhões de crianças. A coleção ensina como fazer bruxaria. Ser um bruxo é a onda do momento. O diabo está atraindo nossas crianças através desses expedientes, e muitos pais, por desconhecerem o real perigo, satisfazem à curiosidade de seus filhos.
Deus - É um princípio supremo que se identifica com o Universo. Deus é tudo e tudo é Deus (panteísmo). Deus não é um Ser distinto do homem, nem do Universo. Deus é a Criação e a Criação é Deus. O MNE rejeita a idéia de Deus como um Ser com atributos pessoais, e diz que cada partícula do Universo é Deus. O MNE ensina que Deus é uma Força, tal como acontece nos filmes "Guerra nas Estrelas". O Deus da Nova Era é impessoal, incapaz de pensar, de amar e ter misericórdia. Os novaerinos buscam a Deus dentro do próprio ser e no Universo.
Refutação: A Bíblia diz que Deus é um Ser pessoal, distinto da Criação, o Único Criador e Redentor (Gn 1.1-31; Is 44.24; Lc 1.46-47). O Deus do Cristianismo é transcendente e imanente, na medida em que se relaciona em caráter pessoal com cada um de nós (Jo 3.16).
Final dos tempos - O MNE ensina que com a chegada da Era de Aquário todas as calamidades do planeta terão fim. Nessa época surgirá o "Cristo" da Nova Era para iniciar uma nova ordem mundial, uma era de paz e prosperidade.
Refutação: A Bíblia diz que Jesus é Senhor de todas as eras, porque Ele "é o mesmo ontem, hoje, e eternamente" (Hb 13.8); diz que ninguém sabe quando se dará o final do mundo (Mt 24.36); que este mundo passará por uma Grande Tribulação (Mt 24.21); que paz verdadeira somente ocorrerá no reinado milenar de Cristo (Ap 20.4); que a nossa paz e a nossa salvação estão em Cristo Jesus (Rm 10.9; Jo 14.27).
Homem - O homem possui energia cósmica capaz de fazer milagres. Nele habita todo o bem e todo o mal do Universo. No MNE o homem é o centro (antropocentrismo). Cristo não é uma qualidade exclusiva de Jesus, mas um estado de consciência a dispor de qualquer um que queira evoluir. O homem carrega dentro de si tudo o que precisa para a eternidade, bastando desenvolver sua percepção cósmica pela meditação e outras práticas. Cada homem criará a sua própria realidade.
Refutação: A Bíblia diz que somos pecadores; que temos uma natureza corrupta; que precisamos nos reconciliar com Deus, mediante a fé no Senhor Jesus (Rm 5.12; 10.9; Ef 2.3). Exatamente o que disse a Eva, no Éden, o diabo continua dizendo através do seu plano Nova Era: você é igual a Deus. Mas sabemos que o homem é criatura e que Deus é Criador. Sabemos que a nossa salvação depende de nossa fé e da graça de Deus (Ef 2.8).
Jesus - Jesus era uma figura histórica, e o Cristo é uma energia divina, que está em todos nós. Enquanto no espiritismo Jesus foi a Segunda Revelação de Deus, substituída pela Terceira e última, o próprio espiritismo, no MNE Ele "foi o Mestre que implantou as bases da Nova Era". Jesus teria sido um mestre cósmico, o avatar da Era de Peixes. O Jesus da Nova Era é um dos muitos mestres iluminados que receberam a natureza crística. Jesus teria sido igual aos demais salvadores, como por exemplo, o quinto Buda dos budistas; o Iman Mahdi dos muçulmanos; Krishna dos hindus. Portanto, dizem que o Cristo que voltará será o próximo salvador da Nova Era, o Lord Maitreya ("Senhor" Maitreya), segundo Benjamim Creme.
Refutação: A Bíblia diz que Jesus é Deus e possui os atributos de onipotência, onisciência, onipresença, imutabilidade e eternidade (Mt 1.23; 28,18; Jd 25; Ap 22.13). Vejam: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.1,2, 14). Jesus é o Senhor de todas as eras (Hb 13.8). Conforme a Bíblia, Jesus é o único Rei e Soberano, o Deus Todo-poderoso, nosso Salvador (Fp 2.9-11; Ap 1.8).
Lúcifer - Os adeptos do MNE evitam o termo satanás. Tratam-no pelo nome original, quando esse anjo servia a Deus. Segundo eles, Satanás é o estado normal do homem que ainda não descobriu o seu potencial divino. Lúcifer não é apresentado como um anjo caído, expulso da presença de Deus. Apresentam-no como um ser cósmico bom, superior a todos na hierarquia espiritual, que deseja ajudar a humanidade. "O Cristianismo cometeu um grande erro em atribuir caráter maligno a Lúcifer", disse um novaerino. Pelo nome da principal entidade que dá apoio ao MNE, a Lucis Trust (Confiança em Lúcifer), criada em 1922, podemos deduzir que o diabo é o dirigente número um desse Movimento.
Refutação: Satanás e seus anjos estão condenados ao inferno, lugar já preparado para eles (Mt 25.41). Se Satanás fosse uma pessoa boa, Jesus não o teria repreendido e expulsado de Sua presença, como está escrito em Mateus 4.10.
Pecado - O pecado é a "ignorância do individuo quanto ao seu próprio potencial". Na qualidade de Deus, o homem pode fazer o que quiser.
Refutação: A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte, e que pela desobediência de Adão entrou o pecado no mundo (Gn 3.19; Rm 5.19, 6.23). Pecado é desobediência, rebelião contra Deus e contra a Sua Palavra. O único modo de termos domínio sobre nossa natureza pecaminosa é pelo arrependimento (At 2.38) e fé no Senhor Jesus (At 16.31; Rm 10.9,17; Jo 3.18).
Reencarnação - Significa o retorno do espírito humano à vida corpórea na Terra, com a finalidade de evoluir e aperfeiçoar-se. Todos alcançarão à purificação através de muitas mortes e renascimentos, conforme também ensinam o budismo, hinduísmo e espiritismo. A salvação na Nova Era não está em Jesus Cristo, mas na própria iluminação espiritual humana.
Refutação: Essa doutrina anula a graça de Deus e o ato expiatório de Jesus na cruz. A Bíblia diz que o sangue de Jesus nos lava e purifica de todo pecado (1 Jo 1.7) e que os homens só morrem uma vez, vindo depois o juízo (Hb 9.27). Não há várias mortes e vários nascimentos como querem os novaerinos e kardecistas. Além de Hebreus 9.27, que é um xeque-mate na doutrina da reencarnação, temos a palavra de Jesus ao ladrão na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43). Pela doutrina da reencarnação aquele ladrão iria sofrer inúmeras reencarnações até se tornar um espírito puro. Mas, pelo arrependimento, graça e fé ele foi justificado.
Religião universal - Todos os caminhos são corretos e levam à Verdade, como muitos caminhos que levam ao cume da montanha. Com base nesse errôneo princípio, o MNE acolhe na sua malha todo tipo de heresia e práticas ocultistas.
Refutação: Jesus disse que Ele é a única Verdade e o único Caminho (João 14.6). A Bíblia diz que o caminho que ao homem parece perfeito, "conduz à morte" (Pv 14.12).
Transformação pessoal - O homem precisa mudar seu modo de pensar a fim de obter uma consciência cósmica ou cosmovisão.
Refutação: A Bíblia fala de uma regeneração pela aceitação de Jesus como Senhor e Salvador pessoal (2 Co 5.17; 1 Pe 1.23). É necessário nascer de novo, nascer da água e do Espírito (Jo 3.3,5). A regeneração dá-se somente mediante uma experiência pessoal com o Senhor Jesus.
Ufologia/extraterrestres- Os extraterrestres, na visão do Movimento, são seres mais evoluídos. Os que não se submeterem ao padrão do MNE serão retirados da Terra por um enorme disco voador.
Refutação: A Bíblia diz que a Igreja será arrebatada na segunda vinda de Cristo, e com Ele se encontrará nos ares (1 Ts 4.16-17). Diz também que a morada final dos crentes é no céu, não é em outros planetas: "... vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 14.3). Até hoje os ufólogos não conseguiram provar a existência de Discos Voadores (OVNI's) nem de vida em outros planetas.
Visão planetária - A Terra é a entidade mais importante, tem vida própria, é deusa e mãe ("mãe terra"). Tudo é Deus.
Refutação: A Bíblia rejeita a crença panteísta (Deus é tudo, tudo é Deus) e ensina que Deus é Criador e a Natureza é Criação dEle. Diz também que devemos adorar somente a Deus e só a Ele servir (Mt 4.10). Nosso amor a Deus deve estar acima de todas as coisas (Mt 22.37; Lc 14.26).
As eras da Nova Era - Entendem que a humanidade evoluiu dentro de "ciclos divinos", ou eras astrológicas, compreendendo cada um desses ciclos um período de 2.150 anos, como segue:
- Era de Touro: de 4.304 a 2.154 a.C.
- Era de Carneiro: de 2.154 a 4 a.C.
- Era de Peixes: de 4 a.C. a 2.146 d.C.
- Era de Aquário: de 2.146 a 4.296 d.C.A
Era de Touro diz respeito à vaca como deusa da fertilidade, na cultura egípcia.
A Era de Carneiro relaciona-se, segundo os astrólogos, com Israel, devido aos rituais do sacrifício do cordeiro.
A Era de Peixes estaria relacionada com o advento de Jesus Cristo, que chamou os apóstolos para serem pescadores de homens. O Cristianismo domina a Era Peixes. A palavra peixe, no grego, formava as iniciais de Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. Observem: Peixe = Ichthys - Iésous Christos Theou Hyos Soter. A Era de Aquário é regida pelo planeta Urano, sétimo do sistema solar, do qual dista 2,8 milhões de quilômetros. Urano é um deus da mitologia grega. Sob a influência desse deus, que se casou com Gea (ou Gaia), entendem os aquarianos que Urano é o céu e a Terra é Gea. Daí acreditarem que a humanidade experimentará uma nova ordem mundial de paz e prosperidade, uma expansão da consciência com ajuda da meditação e de outras práticas. Com a entrada da Era Aquariana, a era cristã terminaria.
Refutação - Jesus Cristo é o Senhor de todas as eras, Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente (Hb 13.8). Os meios de influência do MNE - São múltiplos. O MNE é o mais avançado plano de Satanás para levar almas com ele para o inferno. Jogou nesse sistema todas as suas fichas para envolver os meios de comunicação, as áreas do pensamento humano, crianças, jovens, homens e mulheres de qualquer idade; políticos, empresários, intelectuais, artistas. Fantasia e bruxaria - Uma onda de fantasia invadiu o mundo nos últimos 15 anos, através de filmes, revistas, vídeos, jogos, livros, brinquedos, todos trazendo mensagens ocultistas, tais como o poder da mente, os "mestres" iluminados, cinturões mágicos, levitação de objetos, clarividência, comunicação com os espíritos, feitiços, mágicos, espadas e amuletos mágicos; viagens a outros mundos, etc. Uma enorme quantidade de produtos está no mercado esotérico influenciando as pessoas, tais como cartas de tarô, incensos, pirâmides, estatuetas, encantamentos, ervas medicinais, vitaminas esotéricas, cristais, etc.
Filmes - Como parte desse Plano, surgiram os filmes de ficção científica, tais como o "E.T." (a estória de um extraterrestre que esteve entre nós, confirmando a mensagem do espiritismo de que há vida em outros planetas), e "Star Wars" ("Guerra nas Estrelas"), de George Lucas, onde a "Força" é um campo de energia gerado por coisas vivas. "A Última Tentação de Cristo" (The Last Temptation of Christ), baseado no livro do escritor grego Nikos Kasantzákis, publicado em 1955, apresenta um Cristo fictício, atormentado por desejos carnais. A última investida vem através da coleção Harry Potter, e do respectivo filme, uma verdadeira escola de bruxaria. Após a leitura da coleção, as crianças e adolescentes sentem forte desejo de praticarem a bruxaria. A respeito de Harry Potter o escritor Jehiozadak A. Pereira escreveu: "Uma grande e crucial questão nos atinge: ou tomamos uma posição definitiva e partimos para alertar nossa gente numa ação rápida, ou seremos engolidos por tudo o que provém do mal. Devemos utilizar todos os recursos disponíveis para evitar que esta (e outras) literaturas cheguem aos nossos filhos e crianças. Lembro ainda da nossa responsabilidade de ensinar nossos filhos as verdadeiras histórias bíblicas e acerca da esperança redentora que nos move em direção ao céu - Provérbios 22:6".
Terapia musical - Milhões de adeptos ouvem as músicas em novo estilo da Nova Era, as quais, dizem, servem como tranqüilizante. São utilizados computadores e sintetizadores modernos que emitem sons (palavras ou notas) repetitivos - conhecidos como mantras - capazes de alterar o estado de consciência. Como acontece com as drogas, o ouvinte da música New Age fica dependente dela.
Organizações políticas - Algumas entidades de alto nível possuem alguma forma de ligação com o MNE, porque nelas estão defensores do Movimento: Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Educacional, Científica e Cultural da ONU (UNESCO), Fundações, Comissões de alto nível. Um exemplo disso é a conexão com a Fé Bahá''í, uma organização que surgiu em 1844, no Irã, e está em todos os países. Prega a globalização do mundo em todos os setores e a formação de um governo mundial, tudo de acordo com a filosofia da Nova Era. "Desde 1948 a Comunidade Internacional Bahá'í é reconhecida oficialmente como uma organização não governamental internacional junto às Nações Unidas. Desde 1970 tem status consultivo no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). No Fundo das Nações Unidas para as Crianças (UNICEF). Mantém também relação de trabalho com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e está associada ao Programa Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP)". A literatura dessa organização - a Fé Bahá'í - está publicada em 700 idiomas.
Consultados:
Russell Chandler, Compreendendo a Nova Era, tradução Pr João Marques Bentes, Bompastor, 1993.
Marco André, Novo Era, Editora Betânia, 1992.
John Ankerberg e John Weildon, Os Fatos Sobre o Movimento Nova Era, Chamada da Meia Noite, 1988