sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Perigo do Novo Código Penal

Líderes e pastores alertam relator do novo Código Penal sobre atrocidades contidas nele contra a família cristã

Encontro foi articulado pela Frente Parlamentar Evangélica e ocorreu nesta quinta no Senado; no meio de tanta preocupação, uma boa notícia: prazo para a apresentação de emendas ao projeto do novo Código será prorrogado


O senador Pedro Taques (PDT-MS) informou nesta quinta que o prazo para a apresentação de emendas ao projeto do novo Código Penal que acabaria no próximo dia 5 foi prorrogado para 5 de outubro. A dilatação desse cronograma foi comemorada pelos deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica embora a maioria acredite que novas prorrogações, dentro do Regimento do Senado, ainda deverão ocorrer.

A Frente se reuniu em caráter extraordinário com o senador Taques e levou a ele uma série de preocupações com as mudanças propostas no novo Código, além do tempo curto para debatê-las. O senador Magno Malta (PR-ES) listou a descriminalização do aborto e a liberação do consumo da maconha, além da diminuição para o consentimento para relações sexuais de 14 para 12 anos (na prática o que libera a pedofilia) e a criminalização da chamada homofobia como os principais itens do projeto que incomodam o povo cristão brasileiro.

O encontro da Frente Parlamentar Evangélica reuniu mais de 30 líderes e pastores de diversas denominações do país, além de procuradores da República e juristas cristãos. O senador Pedro Taques afirmou que é de seu papel de relator “ouvir mais do que falar” e pediu que os líderes cristãos presentes dissessem a ele o que mais os preocupa. Coube ao senador Magno Malta elencar então os pontos mais danosos do projeto.

Aborto
“Não vamos negociar esse tema. Para mim e alguns senadores, não negociaremos a vida. Não atentaremos contra a natureza de Deus. Não seremos acintosos contra Deus. Se há um ser respirando dentro de um útero, se há sangue no cordão, se esse feto respira, se esse feto tem deficiências, Deus sabe o porque desse feto ter problemas. Falo em nome dessa rede cristã , daqueles que acreditam na vida. A proposta contida no projeto do novo código é horrorosa. Precisa ter sangue no olho para prescrever a morte de um feto. Quando os juristas falaram que isso foi amplamente debatido, foi debatido com quem? Os que debateram pensam o mesmo que eles. Precisamos de um texto que proteja a vida e não que estabeleça uma cultura de morte no Brasil.”

Drogas

“A quem interessa a legalização da maconha no Brasil? Sabemos que estamos enfrentando o tabaco. Uma vez legalizada a maconha, os que vendem legalmente o tabaco vão querer vendar a maconha industrializada. A maconha causa dependência do sistema nervoso central, produz câncer de faringe, impotência sexual, desequilibra o individuo. É possível um professor em sala de aula fumar maconha? É possível um piloto de avião usar maconha? É possível contratar uma babá maconheira?Se a lei como querem passar será possível. A legalização só beneficia o traficante, que vai virar um atravessador de pequenas quantidades da droga. Não se acaba com esse drama do consumo protegendo o consumidor. Se acaba acabando com o consumo”

Homofobia


“Querem criminalizar a sociedade por uma divida que ela não tem. Programas de TV como O Pânico, Zorra Total, eles podem fazer o que quiserem com os gays. Mas vai dizer que é pecado para ver… Se você não aluga uma casa para um homossexual, você irá preso por 5 anos? Se você pede para um casal homossexual parar de se beijar em frente a tua casa, você terá de ir preso?”

Consentimento sexual aos 12 anos


“O sujeito abusa de uma menina de 11 anos e 11 meses e 20 dias. Até aí é criminoso. Mas depois de 12 anos, tudo bem? Pode fazer o que quiser que não é crime? Com essa proposta vão legalizar a pedofilia no país. Os pedófilos estarão livres para agir com crianças de 12, 13 anos”.

Fonte: Portal Fé em Jesus - Divulgação: www.juliosevero.com

Rev. Moon, que se proclamava messias, morre aos 92 anos


O Rev. Sun Myung Moon, que se proclamava messias e fundou a Igreja da Unificação, morreu no domingo.
O coreano de 92 anos, que ficou famoso ao desenvolver um bom relacionamento com líderes norte-coreanos e presidentes conservadores dos EUA, morreu em um hospital de sua seita perto de sua casa em Gapyeong, na Coreia do Sul. Ele estava internado com pneumonia desde duas semanas atrás.
A seita que ele fundou construiu um império de negócios que inclui escolas, um resort de esqui e dezenas de outros empreendimentos em vários países, inclusive movimentos pela paz mundial.
A seita também possui jornais na Coreia do Sul, Japão, América do Sul e Estados Unidos, inclusive a United Press International (UPI), cuja tradução é Imprensa Unida Internacional. O Washington Times, considerado o principal jornal conservador dos EUA, também foi fundado por Moon na capital dos EUA.
A postura do jornal “americano” acerta na denúncia ao aborto e ao homossexualismo, sendo o único grande jornal dos EUA a publicar reportagens ousadas contra esses dois males.
O Washington Post foi também o único grande jornal dos EUA a denunciar a campanha da organização homossexualista AllOut para pressionar o PayPal a fechar a conta de várias entidades cristãs. Uma das contas cortadas foi justamente a do dono do Blog Julio Severo.
Contudo, a missão do jornal é inquietante: É levar, na visão messiânica de Moon, Deus ao mundo. Moon disse em 2002 durante o aniversário de 20 anos de seu jornal: “O Washington Times é responsável por ajudar o povo americano a conhecer sobre Deus”. Ele também declarou: “O Washington Times se tornará o instrumento para propagar a verdade sobre Deus ao mundo”.
Embora tivesse tido certo contato com Nixon, Reagan e Bush por seu suposto anticomunismo, a seita de Moon é dona de uma grande montadora e hotel na Coreia do Norte, o mais radical país comunista do mundo.
Reportagem da Associated Press declarou que a Igreja da Unificação tem hoje 3 milhões de seguidores, inclusive 100.000 membros nos EUA, e missionários em 194 países.
O movimento de paz do autoproclamado messias tinha simpatia de líderes evangélicos dos EUA e Brasil, inclusive o Bispo Manoel Ferreira, o mais importante líder da segunda maior denominação assembleiana do Brasil. Ferreira, que foi representante da socialista Dilma Rousseff para a população evangélica durante a eleição presidencial de 2010, participou de um casamento em massa na Coreia dirigido pelo Rev. Moon.
A associação de Moon com Ferreira e líderes comunistas da Coreia do Norte tornava seu anticomunismo contraditório.
A igreja de Moon se instalou no Brasil em 1981 e comprou mais de 80 mil hectares no Mato Grosso do Sul, onde construiu a fazenda New Hope (Nova Esperança, em inglês). O empreendimento virou alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa do estado por prática de lavagem cerebral. Além disso, Moon foi acusado pela Receita Federal de sonegar R$ 31 milhões por ano.
Nos EUA, ele esteve preso por mais de um ano em meados de 1980, igualmente por sonegação de impostos.
Segundo a revista Veja, os seguidores de Moon acreditam que a mãe de Jesus Cristo não era virgem nem o pai era José. Moon, disse Veja, ensinava a ideia de que Maria foi visitar uma prima, Isabel, e lá conheceu o marido dela, Zacarias, que a engravidou.
Essa é apenas uma das desqualificações que ele atribuía a Jesus. Para ele, Jesus fracassara em sua missão na terra.
Moon acreditava que Deus havia confiado a ele a missão de ser um messias que fizesse o que o Messias de dois mil anos atrás não conseguiu fazer.
Com informações do Daily Mail, Associated Press, O Globo e Veja.